terça-feira, 3 de março de 2015

Permaneça

    (foto: Rodolfo Sanches)

Tem perdas que a gente só ganha.
Têm pessoas que vão embora da nossa vida e não fazem nada além de um favor. 
Poderíamos “terminar” com algumas amizades como se termina um namoro.
Poderíamos fazer isso com várias pessoas, coisas, momentos, sensações...
Conversa, resolve, segue. 
Cada um vai para o seu lado e tudo volta a ser como era antes ou fica melhor ainda. 
Às vezes, os piores inimigos um dia já se chamaram de irmãos.
Dispenso pessoas que nos fazem regredir, que nos puxam para trás, porque isso acontece muito e às vezes por muito tempo. 
Tenho a sensação de que quem está do lado de fora sabe mais do que quem está do lado de dentro. 
De cima, conseguimos ver como todos os jogadores estão distribuídos no campo e as inúmeras possibilidades de ações. 
Dentro, estamos envolvidos demais - emocionalmente envolvidos demais - para entender que dois nem sempre são um e a felicidade que pensamos viver pode ser ilusória. 
Sempre sabemos quando as coisas começam a ficar estranhas, pois os sentimentos deixam de ter um significado justo.
A gente começa a “amar” menos, eu acho.
“O amor é ferida que dói e não se sente...” 
Falando em amor, já disse que te amo hoje? É que ando meio ocupada, sabe...
Como posso deixar algo tão forte como o amor que sinto por alguém trancado dentro de mim?! 
É que a emoção quer, mas a razão não deixa.
Para decidir, precisamos deixar o coração conversar com o cérebro e apenas prestar atenção. 
O que perdura, mais cedo ou mais tarde, é a autenticidade dos sentimentos, pensamentos e opiniões.
Imagina que louco seria se as pessoas começassem a ser sinceras umas com as outras?! 
Só os que têm medo da nossa verdade vão embora.



Agora, leia de baixo para cima. 

Por Jhenifer Costa

0 comentários:

Postar um comentário