É uma
tragédia ficar acordado no meio da madrugada se perguntando: “E se?”. O problema das pessoas está no
sonhar, imaginar, planejar. Existe uma linha tênue entre sonho e realidade.
Imagine uma porta e atrás dela está aquilo que você mais almeja na vida. Calma,
você ainda está do outro lado e louco. Você passa dias imaginando como seria
ter aquilo que mais deseja e como seria feliz se conquistasse seu objetivo. É
uma coisa angustiante e motivadora, ao mesmo tempo. Teus olhos brilham quando
fala sobre seu sonho e sobre a vontade de realizá-lo. Mas a realidade vem como
um soco bem no meio do seu nariz, dizendo para você se acalmar porque tem uma porta bem na sua
frente.
Fico
pensando em quantas portas existem por aí que estão separando pessoas e conquistas.
Muitas delas somos nós mesmos que as colocamos ali. Aliás, muitos de nós temos
mais de uma porta para encarar.
Meu
conselho é: quando estiver com vontade de fazer alguma coisa idiota, mas
aceitável, por favor, faça. Não tem nada pior do que uma pessoa ausente de si
mesma, que diz não para a sua própria personalidade. É bem verdade que muitas
vezes não sabemos como agir e se estamos no caminho certo. Fomos ensinados que
se a dúvida existir o "não" sempre será a melhor alternativa. Mas quem disse que
precisa ser assim? Quem disse que precisamos dizer não para os nossos sonhos e
desejos? Faça. Mesmo que eles pareçam absurdamente irracionais e impossíveis de realizá-los. Tente.
Certa
vez, conheci uma moça que me disse algumas coisas interessantes e quero
compartilhar com você. Num contexto demasiadamente longo, Carine estava me
contando como havia se formado em Tecnologia da Informação e depois em
Psicologia e também como aprendera a falar inglês e espanhol fluentemente em
menos de três anos. Ainda cursando Psicologia, ela começou a trabalhar na sede do Facebook, em São Paulo. Admirei-a, óbvio. Mas fiquei bem empolgada na maneira como ela conduzia seu discurso, valorizando suas próximas metas. Fiquei
espantada com a certeza que Carine tinha de que tudo o que ela queria seria conquistado, mais cedo ou mais tarde. No fim da conversa ela olhou pra mim e disse:
“Jhenifer, só não fui à Lua ainda porque eu não quis.”
Segura
essa, amigo.
O fato
é que Carine não ficou apenas olhando para a porta e sonhando. Alimentando uma
falsa realidade. Ela fez uma coisa bem simples que talvez você
ainda não tenha feito. ELA ABRIU A PORTA. Simples assim. Uma porta é diferente
da outra, claro, mas o procedimento é o mesmo para todos nós. 1) Decisão 2)
Iniciativa. Bum!
Nossos sonhos estão bem perto de nós. Contudo,
achamos muito mais conveniente observar o tempo passar até que não tenhamos mais
forças ou motivos para lutar por aquilo que queremos. Falta, também, dizer sim para quem nós realmente somos.
Abra todas as portas que estão na sua frente.
Procure as chaves e as abra. Na pior das hipóteses, quebre-as. Mas não fique aí
parado pensando: “E se?”.
Por Jhenifer Costa
Amei Jheni! <3
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