segunda-feira, 4 de maio de 2015

"4 on 4" - Maio

Gain - Global Adventist Internet Network 

A comunicação da Igreja Adventista está passando por uma grande revolução. Foi neste último domingo, 3, que nós, comunicadores da IASD, demos um importante passo para engajar a pregação do evangelho em todo Brasil. “Comunicação e Missão” ou “Comunicação é Missão” foi o lema do Global Adventist Internet Network, Gain,  um congresso feito para reunir jornalistas, publicitários, evangelistas e missionários da Igreja Adventista do Sétimo Dia da Divisão Sul-America, DSA. Este programa foi promovido pela Associação Paulista do Vale, APV, e pela emissora de televisão Novo Tempo, com sede em Jacareí-SP, onde ocorreu o evento. Representantes dos departamentos de comunicação da IASD do país e do mundo também estiveram presentes, falando para todos os congressistas sobre suas experiências e aspirações para os próximos anos. 

Com objetivos bem definidos, aliados a um grupo muito interessado e motivado, vamos trabalhar para que as redes sociais sejam os principais meios de evangelização na WEB.


Neste mês, o “4 on 4” será sobre o Gain.  Assim, começo a colocar em prática todas as ações que estudamos juntos.

1)

(Tentando ganhar o tablet com a melhor foto do Gain)

2)

(Era para ser uma boa foto, bem profissional, mas...)

3)

(Momento de palestra com o pastor e departamental de comunicação da DSA, Rafael Rossi)

4)
(Grupo Expressão Vocal)


O projeto "4 on 4" reúne em quatro fotos momentos marcantes de lugares, sensações, experiências, etc. Veja o projeto do mês passado aqui

Confira também o projeto da Jana, Poneipam e Eloisa

Por Jhenifer Costa

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Somo ricos, em 10x no cartão de crédito

O Brasil é um país rico... em dez vezes, sem juros, no cartão de crédito. Hoje, não falamos mais sobre pobreza e desigualdade social como há dez anos. Agora, o jargão do povo é “estamos em crise”, sugerindo que temos recursos, mas estamos temporariamente desajustados ou não sabemos administrar nossas finanças da maneira correta. Se analisarmos do ponto de vista político, estamos realmente em crise, por vários motivos. Uma de nossas maiores fontes de rentabilidade, a Petrobras, vive um escândalo internacional permeado de corrupções e lavagem de dinheiro; os preços da gasolina, do transporte público e de produtos básicos de consumo (commodities) estão subindo cada vez mais e o salário mínimo (R$ 788,00) não acompanha esse ritmo; o governo é insatisfatório para grande parte da população brasileira, ao ponto de quase acontecer um impeachment neste ano, mesmo que nem todos os solicitantes saibam o que isso significa; temos dívidas externas que estão prestes a superar nosso crédito destinado para este fim, podendo nos tirar da posição de credores mundiais.

Contudo, o buraco é muito mais embaixo. Nascemos e vivemos em um país pobre, financeiramente falando. Nossa moeda é baixa, dificultando a competição em relação ao crescimento de outros países como, por exemplo, os EUA, cujos países além de terem uma moeda três vezes mais valiosa que a nossa, ocupam o posto da maior potência econômica do mundo. Entretanto, não é justo fazer comparações entre realidades tão discrepantes, uma vez que isso implica contextualizar educação, economia, importação e exportação, governo, saúde, etc. Sobre isso, infelizmente, ainda temos muito trabalho pela frente. 

Ainda me lembro de quando, em 2011, o Brasil ultrapassou o Reino Unido em termos de Produto Interno Bruto, PIB, animando todas as gerações de ricos e pobres. Finalmente, um pouco de esperança para um povo frustrado. Talvez, isso tenha soado como um prognóstico de vacas gordas para o país, provocando em nós a sensação de conquistadores! Mas não demorou muito para que a economia se estagnasse e, posteriormente, regredisse. Tamanha foi a decepção. De lá para cá as notícias estão só piorando. O Fundo Monetário Internacional, FMI, é o mais pessimista em relação a nossa situação econômica, mas também não estamos tão calmos como meros espectadores.

Uma das razões que leva os cidadãos a pensarem que estão bem financeiramente, é a falsa ilusão de que as classes econômicas C e D, nos últimos anos de governo do PT, subiram para A e B tornando-se ricos e mais ou menos ricos. Isso tudo é feito porque o Estado quer que nos sintamos bem, que reclamemos menos e que gastemos mais e muitas vezes aquilo que não temos.  E como se não bastasse, recebemos salários absurdamente baixos para sustentar nossas famílias e levar uma vida razoável.

Mesmo que às vezes nos achemos ricos, a maioria de nossos produtos custa três vezes mais que em outros países de terceiro mundo, graças a alta carga tributária que pagamos.  

Absurdamente, não sabemos em que essas taxas serão usadas e também não vemos o retorno delas no patrimônio que é nosso, garantido pela Constituição Federal. O Índice de Desenvolvimento Humano, IDH, revela que estamos numa pior quando nos colocamos no último lugar entre as 30 principais economias mundiais. Prova disso é que o Índice de Retorno de Bem Estar à Sociedade, IRBES, do país também foi o mais baixo, limitando-se a 135,83 pontos (2012). Para uma analise rápida, quando compramos um carro, cerca de 40% do valor pago é imposto. Já em outros países, como China e os EUA, não passa de 20%. Apesar da diferença entre as moedas dos países, ainda sim fica mais barato consumir fora. Dessa forma, fica difícil não fazer comparações... 

Além de todos os problemas financeiros que enfrentamos atualmente, o setor industrial sofreu uma negativa em 2012, segundo uma pesquisa feita pela Confederação Nacional da Indústria, CNI. Mas isso não é novidade. Sabemos que não somos um povo agraciado com o dom de fazer rios de dinheiro de forma honesta. À parte, a média do crescimento anual de 2002 a 2012 é de 0,6% no setor industrial do Brasil. Na mesma pesquisa, os Estados Unidos têm a média de 4,4%, por exemplo. Neste ranking, também estamos na pior colocação.

                                     

Não sou nenhuma economista e muito menos renomada, porém, tudo está muito claro para mim. A liderança política do nosso país não sabe o que fazer com nossas riquezas naturais, não sabe fazer investimentos e se os faz, corrompe tudo pelo caminho. Pior que isso, é não haver uma punição eficaz ou um desligamento completo dos envolvidos. Essa demasiada proteção dos corruptos e acobertamento dos fatos impede que o Brasil cresça, nos afetando diretamente (nossos bolsos, precisamente). Então, é possível que antes de essa crise melhorar, ela piore.


http://www.hypeness.com
http://.wikipédia.com


Por Jhenifer Costa

sábado, 11 de abril de 2015

Conheça a Terra de Arnion




Provavelmente, você se interessou por este post para saber o que o termo “Arnion” significa (do hebraico para o português = cordeiro) e qual é a minha ligação com este projeto. Pois bem, explicarei como tudo começou, como foi a produção e como chegamos até aqui.

O Arnion é uma série cinematográfica baseada no livro bíblico de Apocalipse e ilustrada com histórias conceituais do nosso cotidiano pós-moderno. Os textos dos dez episódios foram idealizados e escritos por um casal adventista da Alemanha, Sven e Judith Fockner.  Ambos apresentaram a primeira versão em alemão e você pode conferir na page Arnion Alemanha. Obviamente, como eles roteirizaram a série, a apresentaram por familiaridade com o conteúdo.

A princípio, a produção do Arnion envolvia apenas a emissora Hope Channel, na Alemanha, contudo, a produtora Belluna Filmes, do Brasil, foi convidada para filmar a encenação que aconteceu em vários lugares do mundo, como Bolívia, Alemanha e África do Sul. A equipe da Belluna faz parte do grupo de artes cênicas Perspectivas Brasil e por este motivo também atuou na série.

Depois de gravada, editada e exibida por meio da internet e do canal “Hope Channel”, que para nós é a Novo Tempo, o projeto Arnion chegou ao Brasil via União Central Brasileira. Foi quando entrei em cena, literalmente. Com a parte cenográfica pronta, a única coisa que precisava ser feita novamente era a apresentação em português, pois o público-alvo exige isso. Então, eu e mais algumas pessoas fomos convidadas para participar de um casting para apresentar a série com a nova roupagem que ela recebera no Brasil. Felizmente, passei. Todos os dias agradeço a Deus pela oportunidade de ter sido envolvida e por poder ajudar outras pessoas a serem transformadas por meio do Arnion.  

Eu, Victor Bejota e Regis Terêncio somos os apresentadores do Arnion no Brasil. Desenvolvemos um excelente trabalho juntos ao longo de aproximadamente três meses, sobretudo, também nos tornamos amigos. Antes de gravarmos, fomos capacitados como atores por uma pessoa importantíssima na concepção desse projeto, Isielson Miranda, sócio da Belluna e diretor do Perspectivas Brasil. Diante desse longo processo, não há dúvidas de que essa série carrega algo valioso: a verdade. Ao assistir, é preciso parar e refletir em cada trecho e imagem. Pense. Tente entender cada frase e a profundidade existente em cada ilustração. Não é um conteúdo comum e não consigo compará-lo com outra produção, apenas asseguro que você irá gostar.

Quero que você saiba as mudanças que aconteceram em mim após ouvir e entender o Arnion. Quando finalmente sentei e assisti aos dez episódios, percebi que não existia mais muro para ficar em cima. Eu deveria tomar uma decisão, definitivamente. Não que eu estivesse em dúvida entre Deus e Satanás, a questão é que precisava decidir em me preparar para ver Jesus voltar ou continuar levando uma vida terrena, com ambições e preocupações temporárias. A maioria de nós quer ser protegida por Ele, mas também não queremos pagar o preço pela submissão, pois isso significa deixar algumas coisas para trás. Em meio a esse conflito, uma coisa é certa: Satanás não está brincando de ser cruel e impiedoso, enquanto nós brincamos de ser cristãos. Foi chocante confrontar com uma mensagem que me fez pensar, pensar e pensar. Não dá para ser imune e, consequentemente, acontecerá uma decisão.

Então, permita-se:


(No Brasil, o Arnion está vinculado a um jogo também baseado no livro de Apocalipse, mas não é necessário jogar para assistir aos episódios. Basta criar um login e senha e acessar.)


Cito os envolvidos diretos e indiretos que conheci e ouvi falar, pois cada um deles contribuíram para que esta mensagem de esperança, perdão e salvação pudesse chegar até você. Sven e Judith Fockner, Adrian Duré, Isielson e Isiel Miranda, Marena e Maressa Manfre,  Lucas Ribeiro, Thiago Braga, Jonathan, Tatyane Santos, Ronaldo Arco, Odailson Fonseca e colaboradores. 

Gratidão é a palavra que me define neste momento.

Por Jhenifer Costa

sexta-feira, 10 de abril de 2015

4 on 4 - Abril

         The roomies
      

       Imagine uma manauara fã de sertanejo e outra capixaba meio americana, meio brasileira. Agora, duas paulistas viciadas em “tipo”, “mano” e shoppings e "fast-foods". Tem também uma novata quietinha e sulista. Ela é alta, loira (reflita: alta e loira) e bem observadora. Daí tem eu, que sou estranha e excessivamente extrovertida. 
            Mas a combinação é bem mais esquisita do que parece. Às vezes, uma quer ouvir a banda Tulipa Ruiz no último volume, mas duas querem ouvir "Domingo de Manhã", do Marcos e Belluti, no replay. Tem dia que três entram no banheiro e cantam em coro: "Casa humilde de maderite, mansão e os grafites; tudo misturado, isso é Piritubacity". Então, do nada, alguém começa a dançar tipo uma lagartixa em transe. Pior que isso, é que uma de nós sempre filma o evento, resultando em pequenos vídeos constrangedores e engraçadíssimos. Espero sinceramente que você nunca tenha o privilégio de assistir tais performances.
            Talvez você ainda não tenha entendido que moro num internato com uma filosofia de ensino baseada na bíblia. E Sim, é um internato de freiras, no qual sou obrigada a usar um hábito 24 horas por dia, sete dias por semana. Mas somos freiras rebeldes, desse jeito que você deve estar maliciando mesmo. Acho que a coisa mais insana que a gente já fez foi malhar ao som de Just Dance. Quase fomos expulsas por isso, sério.
            Brincadeira! Eu e mais essas cinco gatas moramos no Unasp, campus Engenheiro Coelho. Saiba que o Unasp é o maior colégio com regime de internato do Brasil, abrigando alunos de 16 cursos superiores e do ensino médio, totalizando cerca de 1.500 jovens e adolescentes sob uma administração muito organizada. Tem gente de todo lugar do Brasil e do mundo. Olha, apenas cinco sortudas têm o prazer de morar comigo. Nessas horas faz sentido aquele velho ditado: “Tem gente que não sabe a sorte que tem”...
            Este é o último ano do meu curso (Jornalismo), então, dá para ter uma noção da variedade das garotas com quem morei. Isso tem seu lado bom e ruim. Fiz muitas amizades sinceras, que vou levar pra vida inteira, mas também tive que aprender a lidar com uma circunstância difícil de aceitar: a separação. Infelizmente, esse fato é inevitável no âmbito acadêmico. Uma hora todo mundo se separa e vai colocar em prática o que os longos anos de ensino adquiridos na universidade proporcionaram. Fato comum na vida de qualquer graduando.
            Só tem uma coisa que a distância, ausência, saudade, correria, etc, não podem tirar de nós: as boas histórias que vivemos e hoje podemos contar para os amigos e, futuramente, para nossos filhos. E são muitas, muitíssimas mesmo. Prometo que um dia contarei as melhores.


Portanto, dedico este post às minhas amigas que moram ou já moraram comigo nestes últimos três anos e meio. Espero que através das imagens a seguir você possa sentir um pouquinho do amor e da amizade que construí.


1)
2012 - Primeira formação do quarto e primeira foto no Unasp.


2)
2013 - Agregadas e amigas de quarto no corredor mais barulhento do prédio,

 3)
2014 - Quando percebi que precisava aproveitar mais cada uma delas.

4)
2015 - Pensando em como superarei a saudade iminente...



E por todo mundo (no caso, elas) achar que sou insensível, dedico este post àquelas que se tornaram parte da minha vida. Para sempre, Fernanda, Gabriela, Jéssica, Dheyme, Samara, Ronsa, Emilly, Carolina, Albani, Ana e Célica. 

Por Jhenifer Costa 

Confira o projeto "4 on 4" deste mês da Jana, Poneipan e Elisa

segunda-feira, 30 de março de 2015

'Extraordinário', de R. J. Palácio


“- Por que eu tenho que ser tão feio, mamãe? – murmurei.
- Não, querido, você não é...
- Eu sei que sou.
Ela beijou meu rosto todo. Beijou meus olhos que eram muito caídos. Beijou minhas bochechas, que pareciam afundadas demais. Beijou minha boca de tartaruga.
Disse palavras gentis, que, eu sabia, eram para me ajudar, mas palavras não vão mudar meu rosto.”

É claro que eu já sofri bullyng. Olhe para mim, meu cabelo é cacheado e não é fácil de cuidar. Quando acordo, digamos que: ele se apropria de uma rebeldia incontrolável. Demorei muito para conseguir entender que “pau que nasce torto nunca se endireita, rs”. Hoje, minhas intrigas com meu cabelo são bem menos frequentes e agora nos amamos, mutuamente.

 Na minha infância, alguns amigos da escolinha onde eu frequentava me chamavam de “sapatão”, só porque eu usava, dia e noite , um all star com salto plataforma cheio de glitter que ganhei dos meus pais de aniversário. Sim, sei que era muito brega, mas eu era uma criança de sete anos e usar acessórios com glitter era muito descolado (na minha cabeça). Sem mencionar meu lance com botas de bico fino e shorts, que gostava de colocar na boca do estômago para apertar a barriga e parecer mais magrinha. Porque SIM, eu também era gorda.

Acontece que eu não me achava feia, na real, me achava linda! Adorava meu cabelo, mesmo sabendo que nunca sentiria o vento a esvoaçá-lo. Tipo aquele fenômeno que a gente vê nos comercias de shampoo. Enfim, muitas outras peculiaridades que eu possuía eram motivo para que os meus “amiguinhos” zombassem de mim.  Se não fossem aqueles patifes, usaria até hoje meu super all star. Brincadeira, também não vou avacalhar ...

Certo vez, cheguei em casa depois de um dia na pré-escola, olhei pra minha mãe e disse:

- Mãe, não quero mais usar esse tênis na escola porque meus amigos estão me chamando de “sapatão”.
- Então eles não são teus amigos.
- Mas mãe, ele também está apertado. Preciso de um novo – enfatizei.
- Está bem... Vamos comprar outro em breve. Ah, não ligue para o que falam de você! Eles devem estar com inveja porque você fica mais alta que eles – respondeu, sem parecer dar muita importância para o meu problema.

Na verdade, eu não sabia o que significava o termo pejorativo “sapatão” e ela percebeu isso, contudo, não se preocupou em me dar explicações naquele momento. Seu coração de mãe estava mais preocupado em me moldar como ser humano, fazendo-me encarar os problemas que teria em ser quem eu era. Dias depois ela comprou outro tênis e, adivinhem, também tinha salto plataforma! Tive que usá-lo até a sola gastar e olha que isso não foi uma tarefa fácil... Somente anos mais tarde entendi que a minha preciosa mãe estava me ensinando três grandes lições para a vida toda: não ligue para o que pensam ou falam de você; aprenda a lidar com suas características ou gostos diferenciados, mesmo que ninguém se agrade; quem te ama, te aceita exatamente como você é.  Acho que não preciso falar mais nada...

Tudo isso que contei foi apenas para reforçar a problemática abordada no livro “Extraordinário”, de R. J. Palácio. A obra conta a história de um garoto chamado August Pullman, mais conhecido como Auggie. Ele nasceu com uma deformidade facial, deixando-o com uma aparência um tanto assustadora. Aos dez anos, Auggie nunca havia frequentando uma escola comum, mas quando esse dia finalmente chega, ele precisa aprender a sobreviver num mundo onde existe bullyng. Da perspectiva dos pais, da irmã, dos amigos e do próprio Auggie, os relatos são contados com uma sensibilidade comovente. O maior desafio dele era provar para todos sua semelhança com as outras crianças, apesar da aparência. Para nós, o maior desafio é a gentileza.

Não importa quão bonita ou feia seja uma pessoa, o fato é que, inevitavelmente, você se acostumará com ela. Mesmo que as pessoas tentem te diminuir, ofender, usar suas características peculiares contra você mesmo, entenda que “todo o que é nascido de Deus vence o mundo”. Ser diferente é bom! Não fomos criados para sermos iguais e nem para agradarmos a todos. Além disso,  ninguém pode magoá-lo te chamando de "narigudo" sem que você permita. Portanto, não deixe que comentários maldosos lhe façam mal. No fundo, o que o oprime quer ser um pouco do que você é.

Preceito de Auggie: “Toda pessoa deveria ser aplaudida de pé, pelo menos uma vez na vida, porque todos nós vencemos o mundo.”

Por Jhenifer Costa

segunda-feira, 16 de março de 2015

Não ao contrário

 

             É uma tragédia ficar acordado no meio da madrugada se perguntando: “E se?”. O problema das pessoas está no sonhar, imaginar, planejar. Existe uma linha tênue entre sonho e realidade. Imagine uma porta e atrás dela está aquilo que você mais almeja na vida. Calma, você ainda está do outro lado e louco. Você passa dias imaginando como seria ter aquilo que mais deseja e como seria feliz se conquistasse seu objetivo. É uma coisa angustiante e motivadora, ao mesmo tempo. Teus olhos brilham quando fala sobre seu sonho e sobre a vontade de realizá-lo. Mas a realidade vem como um soco bem no meio do seu nariz, dizendo para você se acalmar porque tem uma porta bem na sua frente.
                Fico pensando em quantas portas existem por aí que estão separando pessoas e conquistas. Muitas delas somos nós mesmos que as colocamos ali. Aliás, muitos de nós temos mais de uma porta para encarar.
                Meu conselho é: quando estiver com vontade de fazer alguma coisa idiota, mas aceitável, por favor, faça. Não tem nada pior do que uma pessoa ausente de si mesma, que diz não para a sua própria personalidade. É bem verdade que muitas vezes não sabemos como agir e se estamos no caminho certo. Fomos ensinados que se a dúvida existir o "não" sempre será a melhor alternativa. Mas quem disse que precisa ser assim? Quem disse que precisamos dizer não para os nossos sonhos e desejos? Faça. Mesmo que eles pareçam absurdamente irracionais e impossíveis de realizá-los. Tente.
             Certa vez, conheci uma moça que me disse algumas coisas interessantes e quero compartilhar com você. Num contexto demasiadamente longo, Carine estava me contando como havia se formado em Tecnologia da Informação e depois em Psicologia e também como aprendera a falar inglês e espanhol fluentemente em menos de três anos. Ainda cursando Psicologia, ela começou a trabalhar na sede do Facebook, em São Paulo.  Admirei-a, óbvio. Mas fiquei bem empolgada na maneira como ela conduzia seu discurso, valorizando suas próximas metas. Fiquei espantada com a certeza que Carine tinha de que tudo o que ela queria seria conquistado, mais cedo ou mais tarde. No fim da conversa ela olhou pra mim e disse: “Jhenifer, só não fui à Lua ainda porque eu não quis.”
                Segura essa, amigo.
             O fato é que Carine não ficou apenas olhando para a porta e sonhando. Alimentando uma falsa realidade. Ela fez uma coisa bem simples que talvez você ainda não tenha feito. ELA ABRIU A PORTA. Simples assim. Uma porta é diferente da outra, claro, mas o procedimento é o mesmo para todos nós. 1) Decisão 2) Iniciativa. Bum!          
           Nossos sonhos estão bem perto de nós. Contudo, achamos muito mais conveniente observar o tempo passar até que não tenhamos mais forças ou motivos para lutar por aquilo que queremos. Falta, também, dizer sim  para quem nós realmente somos.

           Abra todas as portas que estão na sua frente. Procure as chaves e as abra. Na pior das hipóteses, quebre-as. Mas não fique aí parado pensando: “E se?”. 

Por Jhenifer Costa 

terça-feira, 10 de março de 2015

'Mochilão' em São Paulo ♥

               Um fim de semana “daqueles” é tudo o que a gente quer. Sair de casa, no caso de Engenheiro Coelho – SP, e ir a São Paulo, apenas com um mapa da cidade nas mãos e uns trocados no bolso é uma proposta bem tentadora, mas que geralmente nunca sai do papel. Às vezes até sai, quando milagrosamente encontramos outra pessoa com a mesma gana de viver. Agora, segura essa: tive a sorte de conhecer essa pessoa que está sempre afim de fazer o que dá na telha.

                Do pouco que consegui registrar (pois, como mencionei, estava muito bem acompanhada por alguém que gosta de viver o momento em sua completude), deixo os devidos registros para incentivá-los a fazer o mesmo. 

                Siga o nosso roteiro!

1) 

Primeira parada: Rodoviária do Tietê, em São Paulo. Metrô é outro nível...

2)


Este é o simpático hostel em que nos hospedamos na Vila Mariana, que fica perto de todos os lugares que visitamos. O "The Hostel" recebe pessoas de todo o mundo que estão "turistando" em Sampa. Sua estrutura é composta de quartos mistos, banheiros individuais e comunitários, cantina, refeitório e uma recepcionista muito simpática e peruana. A diária é $87, com café da manhã incluso e novas amizades.

(foto do site)

Após o pôr do sol, uma pausa no restaurante coreano, "BBQ", na Vila Mariana. Comi um delicioso "Sous Vide Chicken". Maravilhoso, divino e digno de respeito. 



3)

Fomos à Nova Semente, igreja Adventista do Sétimo Dia, localizada no bairro Paraíso. Tivemos o privilégio de ouvir a dupla "Dois é Par" cantando lindamente várias canções que falam de Jesus de uma forma simples e encantadora. 

4) 
(imagem da internet)

É claro que andamos pela Avenida Paulista. E é claro que não registrei porque esqueci meu celular no hostel, por isso, dale fotos da internet. Tem muita coisa pra fazer nesse lugar, impressionante! Andando um pouco por lá,  conhecemos a "Casa das Rosas", Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura, voltada ao público feminino, mas com a entrada livre para homens. Assistimos um pedacinho de um recital de poesias e contos escritos para e por mulheres. Andando mais um pouquinho, entramos na maravilhosa e soberana Fnac, onde nos perdemos no mundo dos livros. Infelizmente não comprei nada porque a loja já estava encerrando o expediente 

5)


Assim, não sei bem o que dizer dessa experiência acebolada. Na Av. Paulista e na R. Augusta encontramos muitos lugares bacanas e diferentes para uma refeição bem servida. Justamente na Augusta, descobrimos uma rua de "Food Truck", com vários trailers de comidas típicas de vários países. Daí nossos olhos brilharam. Acabamos caindo de cara no Ceviche, prato tipicamente peruano e preparado por um chefe vindo diretamente do Peru. O "Sabor Peruano" tem preços bacanas, o Ceviche, por exemplo, custou $20, mas quem sabe você não consiga uma pechincha. (Ah, tem peixe cru no meio disso tudo)

6) 

Bom dia, domingo chuvoso! Favor não inundar o Ibirapuera, grata. 
(destino inevitável)

7)


Um pouco de cultura é sempre muito bom. Entramos porque não resistimos ao charme do MAC, Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo.


Se liga no tamanho do bichano que, ainda por cima, tinha a capacidade de ronronar. 







Obras do século 19 e 20. Vale a pena cada história. Aliás, vale a galinha inteira conhecer esse lugar. 

8)



Bosque da Leitura, no Ibirapuera. 

9)



Itaú Unibanco Centro Empresarial, Jabaquara. 

10)



Estaiada, sua linda! (Já estava no ônibus, voltando para minha terra)

11)


Algumas boas recordações...
Muita atenção na mandala, arte feita por um hippie sacana que me enfiou a faca ($$$) na Av. Paulista. 

Sobre tudo isso, apenas:


(fotos do meu iPhone)

             Para mim, um dia realmente muito bom é quando saio de casa meio sem rumo, apenas com o objetivo de ser feliz e, surpreendentemente, esse desejo se realiza. Melhor que isso, só dois dias totalmente imprevisíveis, porém, maravilhosos.
             É claro que foi um "mochilão" do nosso jeito, mas não deixou de ser tão bom quanto. 


Por Jhenifer Costa